quinta-feira, 4 de junho de 2009

Daquilo que me Contorce

De fato, eu vejo as coisas e tenho ânsias de dar gargalhadas gostosas, e, principalmente, inoportunas. As coisas acontecem de um jeito tão non sense... e eu fico ali no meio, sem reação, segurando a risada, passando por alguém que funciona numa velocidade menor.

Têm me chegado histórias absurdas, sem pé, sem cabeça, e cheias de graça. Algumas meio trágicas, com um puxado de definitivo, de corte. Outras com um quê de vida que seguiu, mas que não deixou de ser irritantemente cômica. Mas todas me causam um riso fundo, ainda que, de tão cômicas, sejam trágicas.

É mesmo, eu devo funcionar lentamente. Meu ritmo é outro, mesmo que, de vez em quando, eu exploda em nervosismo e rapidez. Sou menos agitada que o primeiro olhar revela. O meu pensamento funciona em tramas artesanais. Mas, quando elas ficam prontas, costumam ficar mais elaboradas que aquelas compradas nas lojas.

E eu espero por algumas taças de vinho para rir um pouco mais.

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