sábado, 14 de novembro de 2009

Dane-se

Claro que é piegas, mas têm umas coisas que fazem com que a gente releve todas as outras. Dessas que fazem com que a gente mergulhe de cabeça no clichê para rir de tudo.
Um depoimento, um sorriso e uma cigarra (sim, uma cigarra) fizeram com que eu desse de ombros para uma semana de desespero absoluto.
Eficácia horizontal dos direitos fundamentais, pilhas de roupas sujas, ônibus tomados em vão, computadores inúteis que não salvam coisas, chuva, chuva, chuva, um extrato bancário nem sempre agradável, estágio sem internet, remédios para dor, estantes de livros por arrumar, meia hora de choro e ranger de dentes antes da meia noite, rotinas médicas, a casa esperando por limpeza, o armário da cozinha esvaziando, sombrinha quebrada, haste dos óculos quebrada, unhas quebradas...
Ah, dane-se! A Vanessa da Matta está cantando no som.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cibernéticos Anônimos

Que o ser humano é um bicho bobo e dependente, todo mundo sabe. Eu me lembro perfeitamente de quando aqueles bichinhos virtuais estavam na moda e foram proibidos no colégio. Meus pais tomavam conta do meu durante as aulas...isso foi super útil enquanto meu pai não se viciou em alimentar e ligar o ar condicionado do pobre.
O famigerado orkut e o apelo da vida alheia, fazendinhas no Facebook (conheço umas pessoas que varam madrugadas trocando vacas rosas e o escambau), o alarme de mensagem de texto que faz muita gente pular: a grande verdade é que a segunda vida que criamos na esfera virtual reflete a nossa "criança interior", ou algo do gênero. Afinal, isso tudo era para ser uma brincadeira.
Eu só não esperava me sentir como uma mãe desnaturada por escrever pouco...muito menos como uma viúva, diante do orkuticídio do meu namorado!