sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Banalogias Atropeladas

Não precisa ser muito esperto para perceber que eu falo desmedidamente, com alegorias próprias de gestual e tudo o mais. E, mesmo não tendo sempre muita paciência para desfiar o meu rosário, além de gostar de escrever em pílulas, eu sou predominantemente tagarela.

Deve ser por isso que eu não vejo graça nenhuma no Twitter. Pode ser que eu precise dele um dia, mas eu tenho quase certeza de que não vou conseguir me expressar em 140 caracteres.

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Eu estou gostando taaanto do Maradona em baixa...vingança é um prato que se come frio, e para isso que existem sobremesas geladas e deliciosas.

Em boa hora para levantar a nossa moral no pré-Copa.

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Li nesses dias uma pesquisa sobre blogs (e cometi a burrice de não salvá-la em lugar algum): ela falava da curtíssima duração de boa parte deles (6 meses já é longevidade).

Mas o que eu acho mesmo é que deveria haver uma pesquisa sobre conteúdo: alguém se esqueceu de desligar a torneirinha de asneiras da Emília! Gente sem originalidade, que escreve pelo puro e simples prazer de encher a boca para dizer que também tem o seu espaço.

Encontrar um bom blog tem sido boa surpresa.

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"Como é o lugar
quando ninguém passa por ele?
Existem as coisas
sem ser vistas?
(...)
Estrela não pensada,
palavra rascunhada no papel
que nunca ninguém leu?
Existe, existe o mundo
apenas pelo olhar
que o cria e lhe confere
espacialidade?"

(A Suposta Existência, Carlos Drummond de Andrade; trecho)

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