terça-feira, 5 de agosto de 2008

Acredite?!

Acreditar – talvez – seja uma das coisas mais controversas da vida. Sempre soube que acreditar em tudo não era bom, mas era necessário acreditar em alguma coisa.

Por esses dias estive com um amigo e conversamos muito a esse respeito. Ele me disse que eu precisava “acreditar”. Na hora algumas – varias – dúvidas começaram a surgir sobre esse verbo. Depois de discorrer sobre o assunto, percebemos que existia uma questão : Até qual ponto é positivo acreditar?

O sentido de acreditar é tão vago. Você pode acreditar em alguma coisa ou simplesmente “acreditar” puro e sozinho. Ter fé em algo que você não sabe ao certo é um esforço sobre-humano para uma pessoa como eu.

Sou defensora do “é melhor ver as coisas como elas são”, e acreditar é quase o oposto disso, porque em geral é um ato que você faz meio no escuro. Não chego ao ponto de só crer no que vejo, mas prefiro confiar numa espécie de “indicação” das coisas, sem criar “meias” verdades.

Quando se quer muito acreditar em algo, a fantasia acaba falando mais alto. Você quer tanto que as coisas aconteçam que mesmo sem motivos concretos você acaba “criando” e vendo sinais em tudo e todos para ratificar a sua esperança. Daí o céu é o limite.

Dentro dessas indagações – talvez – sem muita lógica, não consigo parar de pensar em como o ser humano é sugestionável. Tem pessoas que simplesmente se convencem de que precisam de algo porque a outra a convenceu disso, sabe? Acaba virando uma série de dependências inventadas. É muito estranho pensar que por causa de uma coisa qualquer, acabamos submergindo em dúvidas e questões pífias e inexistentes.

Sei lá, não sei se me fiz entender, mas acho que essa questão é por deveras complicada. Acho que preciso pensar um pouco mais sobre o tema - ainda.

3 comentários:

Anônimo disse...

Essa coisa de acreditar é mto complexo!!!
E como te disse fiquei confusa dpois do texto!!hauhauuah
Mas vc está de parabéns Maria, se superando a cada dia!!Adoro os textos TODOS!!!
Que orgulho de ti!!
Beijão

Stela Tannure disse...

Má,

Como vc sabe, eu sou uma pessoa um tanto quanto crédula: acredito em mim, acredito nos outros, acredito em Deus, etc. Mas algo dentro de mim me motiva a acreditar,uma intuição estranha (que vc pode até chamar de primitiva,sei lá) que me indica os caminhos e não costuma dar errado.

Talvez as melhores coisas sejam aquelas que fazemos quando acreditamos.

Saudades!
(AMEI o texto!)

;*

Anônimo disse...

No meio disso tudo, sempre achei o acreditar em você mesmo e no que você faz, seja oq for, o mais importante e necessário de todos. No fim, o valer a pena gira em torno disso mesmo xD
;*