quinta-feira, 7 de agosto de 2008

I'll be There for You

Por mais apertado que seja o dia-a-dia de alguém, quando se quer, há espaço para o outro. Seja esse outro o primo querido que mora em outra cidade, o amigo antigo que vive uma vida diferente da sua, o colega de sala que parece distante em meio à correria das aulas.

Particularmente, acho insuportáveis as pessoas que se afogam nos seus próprios problemas cotidianos e não reservam um minutinho sequer do seu dia para o outro. O tempo delas vale tanto que, com o passar dos anos, elas o terão todo para si e, fatalmente, não saberão o que fazer com ele. Quem está disponível para os outros,cuida de si,porque estes momentos são presente que cicatriza as escaras provocadas pelos movimentos repetidos de cada dia.

Eu sinto a maior vontade de fazer trabalho voluntário: doar meu tempo, meu abraço e meus ouvidos para as pessoas que estão numa situação “pior” que a minha. Mas acho que ainda tenho muito a aprender antes de poder fazer isso.Por enquanto, tento cumprir a minha “missão” sendo tão prestativa com os meus queridos quanto as minhas limitações me permitem.

Ainda que de forma meio atrapalhada, qualquer atenção é válida, reforça os vínculos e desopila o fígado. Um telefonema que aproveita a promoção da operadora de celular transforma o dia. Um depoimento no orkut (daqueles para não serem aceitos) não só informa, como traz sopro de renovação às boas saudades. Lembrar-se do bombom que a pessoa gosta ao passar pela padaria adoça a rotina...
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OBS:Reservando um minutinho do meu tempo para vir a uma lan house e postar aqui!

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