terça-feira, 1 de julho de 2008

Em Busca da Pauta Perfeita

As pessoas sempre estão em busca de alguma coisa. Mesmo que às vezes sem perceber normalmente almejamos algo que em alguns casos nem sabemos o que é.

Não sei bem por que isso acontece, mas é fato: acontece. Às vezes nossas procuras são interiores – paz interior e coisas do tipo – ou exteriores – namorados, estágios e tudo o mais.

Enfim, essa volta toda é para chegar ao meu ponto, a busca da pauta perfeita. Sim, em tempos de avaliação final do semestre nos vimos malucos para achar uma boa história para ser contada. Ok... Eu sei que maioria vai dizer que não achar de pauta é falta de interesse. Talvez seja sim, visto que hoje as pautas interessantes são os freaks shows da vida real. Acho que estou desinteressada, pelo caso Isabella, pelo dossiê da Dilma, pela bolsa ditadura e por ai vai.

Não duvido que essas questões sejam de fato muito importantes, porém, me recuso a pensar em fazer coro para o que vêm sendo dito a respeito desses casos. Sinceramente eu acho que já chega de especular como foi ou deixou de ser aquela noite no apartamento dos Nardoni. Na boa isso não é ficção, é vida real – e vale dizer das piores. Acho que quem deve tomar as providências é a polícia! E tenho dito! No caso do dossiê é mais complicado afinal, é o meu, o seu, o nosso dinheiro que vai sendo subtraído por primeiras damas ou sei lá quem seja. O que preciso deixar claro é que todas as primeiras damas que gastam dinheiro público – sem ser o que vêm de seus lindos maridinhos – têm que prestar contas sim! Que papo é esse? Nunca soube que primeira dama era emprego público. Enfim ando sabendo de tão pouca coisa que isso pode ter sido institucionalizado e eu não sei. Não acredito em dossiê, acredito em planilha – é preciso dizer: planilha pra mim é justíssimo!

Ok, já perdi tempo demais com assuntos que eu não quero falar. Voltando ao papo das buscas. Imitando o D2 eu estou em busca da pauta perfeita. Eu sei que ela não existe, mas não custa tentar achar. Quero uma pauta que seja uma conversa despretensiosa – dessas que temos em boteco, com o cara da padaria – que represente e de conta das teorias fajutas e divertidas que encontramos em lugares insólitos. De preferência que trate das banalogias alheias da vida e do mundo. Estou em um momento avessa a hard news, óbvio que isso não é para sempre – até porque eu faço jornalismo – mas no momento estou a fim de rir e contar os pequenos detalhes da vida, as conversas infundadas com taxistas, com colegas e professores. Enfim estou em busca da pauta perfeita.



P.S: Esse texto foi escrito há duas semanas, portanto antes do processo da Dilma ser arquivado e dos últimos acontecimentos.

3 comentários:

Anônimo disse...

A minha amiga de infância está virando jornalista de verdade!!Muito orgulho de você!!!
=)
Parabéns!!

Anônimo disse...

Muito bom, Maria, seu texto, como sempre, está ótimo. Adorei!

Beijão!

Anônimo disse...

Vc mudou alguma coisa desde a última vez que eu li ou é a minha percepção que mudou mesmo???

Bjos, garotas!